quinta-feira, 10 de março de 2011

Justin Bieber Shows na Europa! Show no Brasil? – Abaixo Assinado!

Show Justin Bieber Show no Brasil Justin Bieber Shows na Europa! Show no Brasil?   Abaixo Assinado! Justin Bieber anunciou as datas da sua primeira  turnê. O cantor, que tem apenas 16 anos, vai começar a turnê “My World Tour” dia 23 de junho nos Estados Unidos, e segue até setembro, completando mais de  40 Shows na América do Norte. É esperado que Bieber anuncie novos shows na Europa e outras partes do mundo (Brasil!?) até o final do ano. A Abertura dos shows será pelo também jovem cantor Sean Kingston. No Brasil, onde Justin já tem muitos fãs, fizemos este abaixo assinado para divulgar seu trabalho e chamar a atenção dele para ele vir ao Brasil fazer um (dois, tres,..) shows.
Como ele começou
Justin Bieber nasceu em Ontário-Canadá, e começou a aprender a tocar sozinho piano, guitarra, bateria, e trompete. Aos 12 anos de idade entrou em uma competição de canto de sua cidade, ficando em segundo lugar. No final de 2007, Justin e sua mãe começaram a postar vídeos no Youtube para que os parentes de sua família e amigos que não haviam assistido suas apresentações pudessem vê-las,  foi quando um executivo do mercado musical viu seus vídeos e levou Bieber para Usher, que acabou sendo contratado pela gravadora Island Records em outubro de 2008.

Ídolo teen é líder nas paradas de sucesso nos EUA e Canadá 

Justin Bieber já é muito famoso – O ídolo pop canadense Justin Bieber estreou como número 1 nas paradas de álbuns dos Estados Unidos, nesta quarta-feira, tornando-se o artista solo homem mais jovem a conquistar essa façanha desde Stevie Wonder, em 1963.  Justin Bieber que tem 16 anos agora,  já vendeu mais de 300 mil cópias de seu segundo álbum “My World 2.0″, em apenas 1 mês!. O primeiro álbum “My World”, lançado em novembro de 2009, saltou cinco posições, chegando ao número 5, e já vendeu 1,1 milhão de cópias. Pode ser que você não tinha ouvido falar no sucesso dele, mas é quase certo que já tenha escutado a música dele – Justin Bieber – Baby ft. Ludacris
por juliane sailler

quarta-feira, 2 de março de 2011

Aniversário de Justin bieber

Antes de seu aniversário, Justin Bieber comentou que não queria fazer uma grande festa, pretendendo comemorar ao lado de familiares e de um jeito bem tranquilo, lembra? Pois adivinha para quem o cantor achou um tempinho em sua agenda no dia especial?

Selena Gomez, claro! Os dois, que estão sendo vistos juntos com mais frequência nos últimos dias, passearam por umshopping em Los Angeles, Califórnia, na última terça-feira, dia 1, quando Justin comemorou a chegada dos 17 anos.

Os astros teen entraram em algumas lojas de grifes e, depois, compraram sorvete de iogurte. Como você pode notar nas imagens ao lado, eles não fazem questão de esconder o carinho que sentem um pelo outro.

Durante o tapete vermelho de uma festa pós-Oscar, lá estavam Justin e Selena posando juntos. Neste mesmo evento, os dois foram flagrados dando um beijinho.


de juliane 

terça-feira, 1 de março de 2011

O site Net –A-Porter.com será o mais bem visto e acessado pelos consumidores fashions. O documentário “The Model Agency” feito para a TV, será outro frisson em 2011, pois revela o “backstage” da carreira de modelo e da correria dos seus profissionais.
cor rosa – avermelhado da Pantone promete ser a cor do ano e vai aparecer nas passarelas de 2011 em muitas coleções. A Pantone Colours tem a influência no desenvolvimento de produtos e decisões de compras em várias indústrias, inclusive de moda.



A primavera-verão 2011, principalmente da Miuccia Prada, trouxe além de macacos e bananas muitas cores vibrantes e estampas que são inclusive combinadas entre si. As cores irão marcar 2011.
O ano que se inicia promete ser o da Tom Ford Mania, devido o burburinho causado pelo estilista em 2010, que promete






porque meninas e meninas namoram

Isto é fofo. Você deveria ler. xD
  muito legal haha leia mesmo !!!!
 
Você sabe que toda noite antes de dormir existe uma pessoa do sexo oposto pensando em você.
Eles querem te beijar, eles querem estar com você, eles estão sempre pensando em você , isso é tudo verdade e não mentira.
Se você mandar isso para muitas pessoas em 5 minutos , essa pessoa que quer estar com você vai chegar mais perto de você e
em 1 mês lhe pedirá para sair ou te pegará e te beijará.
Mas se você quebrar essa corrente ninguém mais irá gostar de você ou pedirá para sair com você por 5 anos.

Conselho para os meninos:

- Quando ela está envergonhada
-Fale: Eu te Amo
-Quando ela fugir de você
-Siga ela
-Quando ela estiver com o rosto perto do seu
-beije-a
-Quando ela te bater ou te chutar
- Segure ela firme
-Quando ela estiver quieta...
-Ela está pensando com te dizer : Eu Te Amo
-Quando ela te ignora
-Ela quer toda sua atenção
-Quando ela quer ir embora
- segure ela pela cintura e nunca deixe ela ir 
- Quando você a vê muito mal...
- diga á ela que é MARAVILHOSA
-Quando ela grita com você
- diga á ela que você a AMA , mas com essa intenção
-Quando você á vê andando....
- Vá por trás dela, segure-a e beije-a
-Quando ela está com medo!
- Segure-a e diga que está tudo ok pois vc está com ela
-Quando ela está preocupada com algo...
-Beije-á e diga para ela não se preocupar
-Enquanto ela segura suas mãos
- Brinque com seus dedos

Meninas


- Vocês realmente não precisam de dicas só sejam vocês mesmas e deixem
 os meninos fazerem o trabalho pelo menos uma vez!


Mande esta mensagem nos próximos 69 segundos e você terá o melhor dia de sua vida !
Este sábado seu amor irá ou  : 
-TE BEIJAR

-CHAMAR PARA SAIR
-TE LIGAR

Mande isso para 20 pessoas com o título: Porque meninas e meninos namoram
 

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

1 capitulo de A garota de capa vermelha

Da altura imponente do topo da árvore, a menininha conseguia ver tudo. A sonolenta aldeia de 
Daggorhorn ficava bem no fundo do vale. De 
cima, parecia uma terra muito distante, estrangeira. Um 
lugar do qual ela não sabia nada, um lugar sem espinhos 
nem farpas, um lugar onde o temor não pairava como um 


pai ansioso.
Lá em cima, tão distante no ar, Valerie sentiu como 
se pudesse ser outra pessoa também. Ela poderia ser um 
animal: um falcão, indiferente à sua própria sobrevivência, arrogante e distante. Mesmo aos sete anos, sabia que, 
de algum modo, era diferente dos outros aldeões. Não 
conseguia evitar mantê-los a distância, até mesmo os seus 
amigos, que eram abertos e maravilhosos. Sua irmã mais 
velha, Lucie, era a única pessoa no mundo com quem 
Valerie sentia ter uma ligação. Ela e Lucie eram como 4
duas videiras que cresceram entrelaçadas como na velha 
canção que os anciãos da aldeia cantavam.
Lucie era a única.
Valerie observou além de seus pés descalços suspensos e refletiu sobre o motivo de ter subido até lá. É 
claro que não tinha permissão, mas este não era o caso. 
Tampouco era pelo desafio da subida, ou então pela emo-
ção, que havia perdido no ano anterior, quando atingira o 
galho mais alto pela primeira vez e não encontrara nada 
além do céu aberto. 
Subia bem alto porque não conseguia respirar lá 
embaixo, na aldeia. Se não saísse de lá, a infelicidade a 
tomaria, acumulando como a neve até que ela ficasse 
soterrada. Lá em cima, na sua árvore, o ar batia fresco em 
seu rosto, e ela se sentia invencível. Nunca se preocupava 
em cair; isso não era possível neste universo sem peso.
— Valerie! 
A voz de Suzette ressoou lá em cima por entre as 
folhas, chamando-a como uma mão puxando Valerie para 
a terra. 
Pelo tom de voz de sua mãe, ela sabia que estava na 
hora de ir. Elevou os joelhos, ergueu-se, ficou de cócoras e 
começou a descida. Olhando para baixo, conseguiu ver o 
telhado bem inclinado da casa da Avó, construído entre os 
galhos da árvore e coberto por uma camada espessa de 
folhas de pinheiros. A casa estava envolta por galhos floridos como se tivesse se alojado lá durante uma tempestade. 
Valerie sempre imaginava como ela fora construída lá, mas 5
nunca perguntou a ninguém, porque algo tão maravilhoso 
não deve ser explicado. 
O inverno se aproximava, e as folhas começavam 
a se soltar dos galhos, libertando-se da abrangência do 
outono. Algumas estremeceram e se desprenderam conforme Valerie se movimentava, descendo da árvore. Ela 
ficara empoleirada na árvore a tarde toda, ouvindo o 
murmúrio baixinho das vozes das mulheres sendo soprado 
lá de baixo até em cima. Elas pareciam estar mais cautelosas hoje, mais graves que o habitual, como se estivessem 
guardando segredos. 
Aproximando-se dos ramos mais baixos que arranhavam o telhado da casa da árvore, Valerie viu a Avó 
surgir na varanda, os pés invisíveis sob o vestido. A Avó 
era a mulher mais bonita que ela conhecia. Usava saias 
compridas em camadas que balançavam conforme ela 
caminhava. Se o pé direito ia à frente, a saia de seda se 
agitava para a esquerda. Os tornozelos eram delicados e 
encantadores, como os da pequena bailarina de madeira 
da caixa de joias de Lucie. Isso tanto encantava quanto 
assustava Valerie, pois pareciam prestes a se quebrarem. 
Valerie, nem um pouco frágil, pulou do galho mais 
baixo até a varanda, provocando um ruído surdo. 
Ela não parecia tão admirável quanto as outras 
garotas, cujas bochechas eram rosadas ou carnudas. As 
de Valerie eram lisas, uniformes e bem pálidas. Valerie 
realmente não se achava bonita, nem pensava sobre sua 
aparência… ou nessas questões. No entanto, ninguém 
esqueceria a loira de cabelos cor de palha e olhos verdes 6
inquietos que brilhavam como se lançassem raios. Seus 
olhos e aquele ar sapiente que possuía faziam-na parecer 
mais velha do que era.
— Meninas, vamos! — a mãe a chamou de dentro 
da casa, a ansiedade transpirando pela voz. — Precisamos 
estar de volta cedo, hoje. 
Valerie desceu antes que alguém percebesse que ela 
havia estado na árvore. Pela porta aberta, viu Lucie agitando-se perto da mãe, segurando uma boneca que ela 
vestira de retalhos que a Avó havia doado para esse fim. 
Ela desejou ser mais parecida com a irmã. 
As mãos de Lucie eram macias e arredondadas, 
um pouco gorduchas, algo que Valerie admirava. Suas 
próprias mãos eram nodosas, finas, ásperas e com calos. 
Seu corpo era anguloso. Bem no fundo, ela sentia que isto 
a tornava uma pessoa que não poderia ser amada, uma 
pessoa que ninguém gostaria de tocar. 
Valerie tinha consciência de que sua irmã mais 
velha era melhor que ela. Lucie era mais bondosa, mais 
generosa e mais paciente. Ela nunca teria subido acima da 
casa da árvore, pois sabia que lá não era o lugar de pessoas sensatas. 
— Meninas! É noite de lua cheia. — A voz da mãe 
chegou até ela, agora. — E é a nossa vez — acrescentou, 
com uma voz triste que foi se enfraquecendo. 
Valerie não sabia o que entender, aquilo de ser a vez 
deles. Esperava que fosse uma surpresa, talvez um presente.
Olhando para o chão, ela viu algumas marcas na 
terra que tinham a forma de uma seta. 7
Peter.
Seus olhos se arregalaram. Ela se dirigiu aos 
degraus íngremes e sujos da casa da árvore para examinar 
as marcas.
“Não, não é Peter”, ela pensou, vendo que eram 
apenas arranhões aleatórios no chão.
Mas e se… 
As marcas se estendiam para longe até o bosque. 
Instintivamente, ignorando o que ela deveria fazer e o que 
Lucie faria, ela as seguiu. 
Claro que não levaram a lugar nenhum; depois de 
alguns metros, as marcas desapareceram. Furiosa consigo 
mesma pela ilusão, ficou feliz por ninguém tê-la visto 
seguindo nada até nada. 
Antes de partir, Peter costumava deixar recados 
para ela, desenhando setas no chão com a ponta de uma 
vara; as setas a guiavam até ele, muitas vezes escondido 
nas profundezas do bosque. 
Ele, seu amigo, já havia partido há alguns meses, 
agora. Eles foram inseparáveis, e Valerie ainda não conseguia aceitar o fato de que ele não voltaria mais. Sua partida fora como o rompimento da ponta de uma corda 
— deixando dois fios desemaranhados. 
Peter não era como os outros garotos que ficavam 
provocando e lutando. Ele entendia os impulsos de 
Valerie. Entendia a aventura; entendia sobre não seguir as 
regras. Nunca a julgava por ser uma menina. 
— Valerie! — a voz da Avó agora a chamava. 
Seus apelos deveriam ser respondidos com mais presteza 8
que os da mãe de Valerie, pois suas ameaças poderiam 
realmente se concretizar. Valerie se afastou das peças do 
quebra-cabeça que não levaram a prêmio nenhum e se 
apressou em voltar. 
— Aqui, vovó. 
Ela se recostou na base da árvore, deliciando-se 
com a sensação áspera do tronco. Fechou os olhos para 
senti-la plenamente — e ouviu o rangido das rodas de carroça como uma tempestade que se aproxima. 
Ouvindo-o também, a Avó desceu as escadas até o 
chão da floresta. Envolveu Valerie em seus braços, a seda 
fria da blusa e o amontoado desajeitado de seus amuletos 
pressionando o rosto de Valerie. Com o queixo no ombro 
da Avó, Valerie viu Lucie movendo-se de forma cautelosa, 
descendo os degraus altos, seguida pela mãe. 
— Sejam fortes hoje, minhas queridas — a Avó 
cochichou. 
Tensa, Valerie ficou quieta, incapaz de expressar 
sua confusão. Para Valerie, cada pessoa e lugar possuíam 
seu próprio perfume — às vezes, o mundo todo parecia 
um jardim. Ela chegou à conclusão de que a Avó tinha 
cheiro de folhas esmagadas mescladas com algo mais profundo, algo mais intenso que ela não conseguia definir. 
Logo que a Avó soltou Valerie, Lucie entregou 
à irmã um buquê de ervas e flores que ela recolhera 
do bosque. 
A carroça, puxada por dois fortes cavalos de carga, 
chegou corcoveando pelos sulcos da estrada. Os lenhadores estavam sentados em grupos sobre os troncos de árvore 9
recém-abatidos, que escorregaram quando a carroça deu 
um solavanco ao parar diante da árvore da Avó. Os troncos — os mais grossos embaixo e os mais leves na parte 
superior — foram empilhados entre os homens. Para 
Valerie, os próprios condutores pareciam feitos de madeira.
Valerie viu seu pai, Cesaire, sentado perto da parte 
traseira da carroça. Ele se levantou e estendeu a mão para 
Lucie. Ele sabia que nem adiantava tentar ajudar Valerie. 
Ele cheirava a suor e cerveja, e ela se afastou para bem 
longe dele.
— Te adoro, vovó! — Lucie gritou, olhando para 
trás, enquanto ela deixava Cesaire ajudá-la e à mãe, na 
beira da carroça. Valerie escalou a carroça sozinha. Com 
um puxão de rédeas, a carroça começou a se 
movimentar. 
Um lenhador se apertou de lado, abrindo espaço 
para Suzette e as meninas, e Cesaire se aproximou, dando 
um beijo teatral na bochecha do homem. 
— Cesaire! — Suzette sibilou, lançando-lhe um 
olhar silencioso de reprovação enquanto as conversas 
paralelas eram retomadas dentro da carroça. — Estou 
surpresa que você ainda esteja consciente a esta hora tão 
tardia. 
Valerie já ouvira acusações como essa antes, sempre encobertas com insinuações irônicas ou perspicazes. 
No entanto, ela ainda se assustava ao ouvi-los dizer aquilo 
com aquele tom de desprezo. 
Ela olhou para a irmã, que não havia ouvido a 
mãe, pois ria de alguma coisa que o outro lenhador havia 10
dito. Lucie sempre insistia em dizer que seus pais eram 
apaixonados, que o amor não era coisa de grandes gestos 
mas sim do cotidiano, era estar presente, ir para o trabalho e voltar para casa à noite. Valerie tentou acreditar que 
isso era verdade, mas não podia deixar de sentir que tinha 
de haver algo maior no amor, alguma coisa menos 
pragmática.
Valerie segurou firme enquanto se inclinava sobre 
a barra em volta da carroça, olhando para o chão que 
desaparecia rapidamente. Sentindo-se tonta, virou o rosto 
para o outro lado.
— Meu bebê! — Suzette puxou Valerie para o colo 
dela, e ela se deixou ir. Sua mãe, muito pálida e linda, 
cheirava a amêndoas e a farinha.
Quando a carroça saiu do bosque Black Raven e 
passou troando ao longo do rio prateado, a névoa sombria da aldeia surgiu plenamente na visão. Seu augúrio era 
palpável, mesmo à distância: palafitas, espinhos e farpas 
se projetavam para cima e para fora. A torre do celeiro 
com mirante, o ponto mais alto da aldeia, se elevava 
imponente.
Era a primeira coisa que se sentia ao passar pela 
cumeeira: medo. 
Daggorhorn era uma aldeia repleta de pessoas com 
medo; pessoas que se sentiam inseguras mesmo em suas 
camas, vulneráveis a cada passo e expostas a cada esquina. 
Elas começaram a acreditar que mereciam a tortura — que haviam feito algo de errado e que algo em seu 
interior era ruim. 11
Valerie observara os aldeões se encolhendo de 
medo todos os dias e sentiu a diferença entre ela e os 
outros. O que ela temia mais que estar fora era uma escuridão que vinha de seu interior. Era como se ela fosse a 
única a se sentir assim. 
Isto é, com exceção de Peter. 
Ela pensou na época em que ele estava lá; os dois 
juntos, destemidos, vibrando com a alegria irresponsável. 
Agora ela se ressentia dos moradores pelo seu medo, pela 
perda de seu amigo. 
Após atravessar as portas de madeira maciça, a 
aldeia se parecia com qualquer outra do reino. Os cavalos 
lançaram muito pó, como faziam nessas cidades, e todos 
os rostos eram familiares. Cães vadios perambulavam 
pelas ruas, de barrigas vazias e pendentes, tão incrivelmente magros que a pelagem nas laterais parecia listrada. 
As escadas repousavam delicadamente nas varandas. 
O musgo escapava das frestas nos telhados, se espalhava 
diante das casas, e ninguém fazia nada a respeito. 
Hoje à noite, os aldeões se apressavam em levar os 
animais para dentro. 
Era noite do Lobo, assim como havia sido em 
todas as luas cheias por tanto tempo que ninguém mais se 
lembrava. 
As ovelhas eram arrebanhadas e cerradas por trás 
de portas pesadas. Passadas de mão em mão pelos familiares, as galinhas retesavam os pescoços quando eram 
atiradas escadas acima; esticavam tanto que Valerie se 
preocupou que poderiam se separar de seus corpos. 12
Ω Ao chegarem em casa, os pais de Valerie conversaram em voz baixa. Em vez de subir a escada de sua casa 
elevada, Cesaire e Suzette se aproximaram do estábulo lá 
embaixo, obscurecido pela sombra projetada pela casa. 
As meninas correram à frente para cumprimentar Flora, 
sua cabrita de estimação. Ao vê-las, ela bateu os cascos 
contra as tábuas instáveis do estábulo, seus olhos claros 
lacrimosos de ansiedade. 
— Está na hora, agora — o pai de Valerie falou, 
aproximando-se dela e de Lucie e colocando a mão nos 
ombros delas. 
— Está na hora do quê? — Lucie quis saber. 
— É a nossa vez. 
Valerie viu algo em sua postura de que ela não gostou, algo ameaçador, e se afastou dele. Lucie buscou a 
mão de Valerie, apertando-a como sempre fazia. 
Homem que acreditava em falar a verdade para os 
filhos, Cesaire puxou o tecido da calça e se agachou para 
conversar com as duas garotinhas. Disse-lhes que Flora 
seria o sacrifício deste mês. 
— As galinhas nos fornecem ovos — ele lembrou. 
— A cabra é tudo que a gente pode se dar ao luxo de 
oferecer. 
Valerie ficou paralisada, em total descrença. Lucie 
ajoelhou-se de tristeza, coçando o pescoço da cabrita para 
baixo e para cima com suas pequenas unhas e puxou sua-13
vemente suas orelhas, da forma que os animais só permitem que as crianças façam. Flora cutucou a palma de Lucie 
com seus chifres recém-surgidos, experimentando-os.
Suzette olhou para a cabra e, em seguida, para 
Valerie com expectativa. 
— Diga adeus, Valerie — ela falou, descansando a 
mão no delgado braço da filha. 
Mas Valerie não conseguia: algo a detinha. 
— Valerie? — Lucie olhou para ela suplicante. 
Ela sabia que a mãe e a irmã pensavam que estava 
sendo fria. Apenas seu pai compreendeu e acenou para ela 
enquanto conduzia a cabra. Ele puxava Flora por uma 
corda fina, as narinas dela dilatadas e os olhos atentos de 
inquietação. Segurando as lágrimas amargas, Valerie 
odiou seu pai por sua falta de piedade e pela sua traição. 
No entanto, Valerie era cuidadosa: nunca deixaria 
ninguém vê-la chorar.
Ω Naquela noite, Valerie ficou acordada depois que 
sua mãe as colocara para dormir. O brilho da lua fluía 
através de sua janela, estendendo-se pelas tábuas do 
assoalho em uma grande coluna. 
Ficou pensando. O pai havia levado Flora, seu precioso animal de estimação. Valerie vira-a nascer no chão 
do estábulo, a cabra-mãe berrando de dor enquanto 
Cesaire trazia a minúscula cabritinha úmida ao mundo. 
Ela sabia o que tinha de fazer. 14
Lucie estava aconchegada ao lado de Valerie; esta 
deixou o calor de sua cama e se dirigiu até a escada do 
sótão e, por fim, até a porta da frente. 
— Temos de fazer alguma coisa! — Valerie sussurrou com desespero, acenando para a irmã se juntar a ela. 
Mas Lucie recuou, temerosa, sacudindo a cabeça e, 
sem dizer nada, queria que Valerie ficasse também. Valerie 
sabia que ela não conseguiria fazer a mesma coisa que a 
irmã mais velha; precipitou-se para a entrada e pegou a sua 
pele de corça. Não ficaria de braços cruzados, assistindo 
aos acontecimentos de sua vida se desenrolando. Mas assim 
como Lucie sempre teve admiração pela determinação de 
Valerie, ela admirava a moderação de sua irmã.
Naquele momento, Valerie gostaria de proteger a 
irmã inquieta e dizer-lhe para não se preocupar: “Calma, 
querida Lucie, tudo vai ficar bem até a manhã.” Em vez 
disso, ela se virou, segurou o trinco da porta com o polegar e deixou-o soltar sem fazer barulho no batente antes 
de mergulhar no frio.
Ω A aldeia parecia especialmente sinistra naquela 
noite, iluminada pelo brilho da lua, da cor de conchas que 
haviam sido embranquecidas pelo sol. As casas se erguiam 
como enormes cascos de navios, e os galhos das árvores se 
projetavam como mastros farpados contra o céu noturno. 
Como Valerie saía pela primeira vez sozinha, ela sentiu 
como se estivesse descobrindo um novo mundo. 15
Para chegar ao altar mais rapidamente, ela tomou 
um atalho pelo bosque. Ela pisoteou o musgo, que tinha a 
textura de pão ensopado no leite, e evitou os cogumelos, 
bolhas brancas cujos topos eram salpicados de marrom 
como se polvilhados com canela. 
Algo bateu nela, na escuridão, agarrando no rosto 
como seda molhada. Uma teia de aranha. Parecia que por 
todo o seu corpo rastejavam insetos invisíveis. Ela passou 
a mão no rosto, tentando arrancar a teia, mas os fios eram 
muito finos, e não havia nada para pegar. 
A lua cheia pairava sem vida lá em cima. 
Assim que chegou à clareira, seus passos se tornaram mais cautelosos. Ela se sentiu enjoada enquanto 
andava, a mesma sensação que tinha quando limpava 
uma faca afiada — o sentimento de que um pequeno 
deslize poderia ser desastroso. Os aldeões haviam escavado um buraco, uma armadilha no chão; pregaram 
varas afiadas de madeira dentro do fosso e cobriram 
com um piso falso de capim. Valerie sabia que o buraco 
estava em algum lugar próximo, mas ela sempre havia 
passado por ele com segurança. Embora achasse que já 
o havia ultrapassado, ela já não estava inteiramente 
segura. 
Entretanto, um balido familiar a deixou atenta e, 
lá à frente, ela pôde ver Flora, solitária e digna de compaixão, cambaleando e berrando ao vento. Valerie começou 
a correr na direção do vulto triste da cabra, lutando sozinha na clareira iluminada pela luz da lua branca calcária. 
Ao vê-la, Flora empinou descontroladamente e esticou o 16
pescoço delgado na direção de Valerie tanto quanto sua 
corda permitia. 
— Estou aqui, estou aqui — Valerie começou a 
chamar; mas as palavras morreram em sua garganta. 
Ouviu algo saltando furiosamente a longa distância, em um ritmo acelerado, aproximando-se cada vez 
mais pela escuridão. Os pés de Valerie se recusaram a 
mover por mais que tentasse prosseguir. 
Em um momento, tudo se aquietou novamente. 
E ele apareceu.
Primeiramente, apenas uma nesga preta. Então o 
Lobo estava lá, de costas para ela, as costas enormes e 
monstruosas, a cauda se movimentando sedutoramente 
para frente e para trás, traçando um desenho na poeira. Era 
tão grande que ela não conseguia vê-lo todo de uma vez. 
A respiração de Valerie explodiu ofegante, entrecortada de medo. As orelhas do Lobo congelaram, depois 
estremeceram, e ele voltou os olhos para encontrar os dela. 
Os olhos eram selvagens e belos. 
Olhos que a viram. 
Não um tipo comum de olhar, mas algo que ninguém vira antes. Seus olhos a penetraram, reconhecendo 
alguma coisa. O terror a atingiu, então. Ela desabou no 
chão, incapaz de manter o olhar, e se enterrou na profundidade do refúgio da escuridão. 
Uma grande sombra pairou sobre ela. Ela era tão 
pequena e ele era tão imenso que sentiu o peso de sua 
figura em pé sobre ela embora seu corpo estivesse afundado no chão. Um arrepio percorreu seu corpo conforme 17
ele reagia à ameaça. Ela imaginou o Lobo rasgando sua 
carne com os caninos em gancho. 
Houve um uivo. 
Valerie esperou para sentir o salto, experimentar o 
estalo de suas mandíbulas e o rasgo de suas garras, mas 
não sentiu nada. Ouviu um tumulto e o tilintar dos guizos 
de Flora, e foi só então que ela percebeu que o vulto havia 
se erguido. De seu ponto, agachada, ela ouviu grunhidos 
e rosnados. Mas havia outra coisa, outro som que ela não 
conseguiu identificar. Muito mais tarde, ela saberia que 
era o uivo de uma ira escura sendo liberada. 
Depois se seguiu um silêncio assustador, uma 
calma frenética. Finalmente, ela não conseguiu resistir e 
lentamente ergueu a cabeça para procurar Flora. 
Tudo estava quieto. 
Não havia sobrado nada além da corda rompida 
ainda amarrada à estaca, largada, solta na terra poeirenta 

O novo cote do justin (fofo)

Justin deixa d lado sua marca registrada com corte, e muda para coração estampado na roupa.

(ficou lindooo)

Justin Bieber resolveu mudar o visual e, para isso, cortou o cabelo -  sua marca registrada. O cantor publicou o resultando da mudança em seu Twitter, nesta segunda-feira (21).

"Sim, isso é verdade. Eu tenho um novo corte de cabelo, e eu gosto dele. Nós vamos doar todo o cabelo que cortei para leilão. Detalhes em breve", escreveu.

Muitas fãs aprovaram o novo look de Bieber, e escreveram elogios em seu microblog. O cantor respondeu que "só queria um tipo de mudança. "Eu  estava cansado, ela caía em meus olhos, eu não queria isso na minha cara. Meus fãs vão se acostumar com isso.
"

 não ficou lindoEu achei perfeito de todas as maneiras 





Justin bieber fala sobre o primeiro beijo

Numa entrevista para o canal de televisão chamado  ET do Canadá, Justin Bieber contou para o repórter como rolou o primeiro beijo dele. E sabe o que é engraçado? Ele disse que achou bem esquisito.
"Foi meio estranho... Eu tinha uns 11, 12 anos. Estava no meio da neve, já era tarde, estava frio e eu fiquei com essa garota. Nós estávamos juntos lá e então eu a beijei." Conta o cantor.
Justin não falou para o repórter quem era essa menina, mas disse que eles não mantiveram contato depois desse beijo.
Será mesmo que o primeiro beijo dele foi estranho? A gente achou romântico!
 que  fofo gente... adoraria que fosse  com migo rsrsrs 
bjs justin nunca o abandonaremos  
por juliane